O Eli Summit já tem data e local confirmados para sua próxima edição: o encontro será realizado em Londrina (PR), entre os dias 24 e 26 de novembro de 2026. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (6), durante o encerramento do Eli Summit 2025, em Natal (RN), que marcou o fim de uma edição histórica e repleta de resultados expressivos voltados ao fortalecimento do desenvolvimento territorial por meio da inovação e da ciência.
Realizado na capital potiguar, o evento contou com 822 participantes de 25 estados, mais de 600 pessoas nas oficinas e mais de 400 rodadas de matchmaking, evidenciando o engajamento do público e a relevância dos temas abordados. A programação incluiu palestras, painéis, oficinas, encontros de negócios e visitas técnicas na Região Metropolitana de Natal voltadas à discussão sobre o papel da inovação e da tecnologia no fortalecimento dos territórios.
A próxima edição em Londrina será a quinta edição do Eli Summit e a primeira fora do Nordeste. As três primeiras ocorreram em Pernambuco e a quarta, no Rio Grande do Norte. O evento tem como propósito reunir representantes de ecossistemas de inovação de todo o país, estimulando a inovação, a cooperação e o desenvolvimento territorial em diferentes regiões, além de fortalecer a integração entre ecossistemas e consolidar uma rede nacional voltada à criação de soluções inovadoras para desafios locais e nacionais.

O último dia de evento trouxe novos conhecimentos internacionais e debates sobre experiências práticas de inovação. A programação começou com a palestra “Do Zero ao Topo: a criação do Ecossistema Fintech da Arábia Saudita”, ministrada por Renato Santos, consultor e palestrante com atuação internacional em 25 países de quatro continentes e coautor da atual versão do Empretec. A agenda também contou com cases de sucesso de ecossistemas brasileiros, abordando temas como comunicação e visibilidade, governança e articulação, engajamento do empresariado, inovação setorial, compras públicas e estratégias para inserção em mercados internacionais.
O encerramento foi marcado pela palestra internacional “Cidades Magnéticas: Como a Convergência de Talentos, Capital e Tecnologia Redesenha a Inovação Global”, apresentada por Dan Herman, renomado estrategista de inovação baseado em Toronto, reconhecido como um dos principais especialistas em ecossistemas do Startup Genome.
O anúncio da nova sede foi realizado durante o momento simbólico da “Passagem de Bastão”, conduzido pelo coordenador de Inovação do Sebrae Nacional, Marcos Vinícius, com a presença do diretor técnico do Sebrae Paraná, César Reinaldo Rissete, da analista técnica da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, Raquel Minas, do diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, do gerente da Unidade de Inovação e Tecnologia do Sebrae-RN, David Góis, e de Algéria Varela, analista do Sebrae-RN e coordenadora do ELI Summit Natal.

Em sua fala, César Rissete destacou o entusiasmo do Paraná em sediar a próxima edição. “Quero parabenizar toda a equipe do Sebrae-RN. Estamos muito felizes e com energia para fomentar o evento no nosso estado. Temos 16 sistemas regionais de inovação e vemos um movimento crescente de integração entre os ecossistemas locais. Tivemos boas opções para sediar o próximo encontro, mas Londrina reúne as condições ideais, com um ecossistema estruturado e capacidade para receber cerca de mil participantes”, afirmou.
O diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, ressaltou a importância da colaboração entre estados e o papel social do sistema Sebrae.
“É muito bom ver tantos parceiros — do Sebrae, do Sistema S e dos correalizadores — unidos nesse propósito. O nosso ‘S’ é o do social, e isso nos move: a vontade de transformar e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. Enquanto Nordeste, vamos nos empenhar para levar o maior grupo ao Paraná. E é simbólico que, a partir de Londrina, tenhamos dado os primeiros passos para avançar com os ecossistemas locais no Rio Grande do Norte”, destacou.
Algéria Varela, gestora dos Ecossistemas Locais de Inovação do Sebrae-RN, celebrou os resultados alcançados e o caráter formativo da programação. “A programação foi voltada para um objetivo mais formativo, e conseguimos isso. Especialmente nas oficinas, foi muito mão na massa — priorizamos atividades que fizessem as pessoas saírem daqui com insights e ideias práticas. Superamos as expectativas e queremos, com essa iniciativa, fortalecer ainda mais o ecossistema local de inovação”, afirmou.

