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Natal e Mossoró concentram 60% das vagas de emprego geradas no estado em setembro

O Rio Grande do Norte encerrou o nono mês do ano com 4.254 novos empregos criados e as duas maiores cidades do estado foram responsáveis por quase 60% desse total de vagas
Por Redação
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Natal – As duas maiores e mais populosas cidades potiguares foram responsáveis por gerar mais da metade dos empregos formais abertos em todo o Rio Grande do Norte em setembro. De cada cinco contratações de trabalhadores com carteira assinada, ao menos três ocorreram nesses municípios, que juntos criaram mais de 2,5 mil postos de trabalho no mês. Isso representa 59,8% do saldo de setembro, que foi de 4.254 vagas. A maior parte dessas oportunidades de trabalho foi criada no ramo serviços.

Isso é o que indica a edição deste mês do Mapa do Emprego do RN, publicação mensal elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que é baseada nos dados de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esta edição do informativo aborda os números do mercado de trabalho formal em setembro e a quantidade de vagas acumuladas até o nono mês do ano no Rio Grande do Norte.

A publicação aponta a direção de onde surgem as novas oportunidades no mercado de trabalho formal do Rio Grande do Norte, ao elencar o ranking dos cinco municípios com maiores índices de contratações e de demissões. Em setembro, a capital liderou a lista com 1.295 novos postos de trabalho criados. Mossoró vem logo em seguida, com a criação de 1.251 novos empregos no período.

Já São Gonçalo do Amarante abriu 554 vagas, Assú, outras 331, e Ceará-Mirim 222 novos empregos. O município de Serra do Mel também encabeçou o ranking, mas, com as maiores perdas de postos de trabalho, 238 ao todo. A lista é composta por Parelhas, onde foram encerradas 237 vagas. Depois vem Alto do Rodrigues (-77), Guamaré (-54) e Monte Alegre (-48).

Nessa dinâmica, ocorreram em setembro 19.348 admissões contra 15.094 desligamentos, levando o Rio Grande do Norte a finalizar o mês com o saldo de 4.254 empregos criados. Esse saldo é bem semelhante ao registrado no mesmo mês do ano passando, quando o saldo havia ficado em 4.234 vagas. Porém, em relação ao mês anterior, foram 1.673 empregos a menos.

MPEs lideram a geração 

Do volume de empregos criados, 2.200 deles foram abertos pelos pequenos negócios do estado, que, no comparativo com setembro de 2022, tiveram queda de 28% no volume de postos de trabalho gerados. No ano, o total acumulado pelo segmento chega a 16.253 vagas criadas no ano.
Em setembro, as grandes empresas tiveram um bom desempenho e encerram o mês com 1.546 empregos criados, volume que é 247% superior a igual mês de 2022. Já o saldo nas médias empresas foi de 508 vagas, 46% a menos que em setembro do ano passado.

Analisando a distribuição das vagas por atividades, o setor de serviços foi o que mais contratou no mês, empregando 1.622 trabalhadores. O setor agropecuário se manteve em alta e abriu 1.061 novas vagas, seguido do comércio, que criou outros 882 empregos no nono mês de 2023. A construção civil e a indústria foram responsáveis pela geração de 592 e 97 vagas, respectivamente.

De janeiro a setembro, o Rio Grande do Norte acumula um total de 19.572 vagas criadas no ano, contra 21.148 empregos abertos no mesmo intervalo de 2022. Isso representa uma retração de 8%. Com o saldo de setembro, o estado soma mais de 447,9 mil pessoas empregadas no mercado de trabalho formal.