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Com o objetivo de fortalecer iniciativas ligadas ao potencial econômico do litoral potiguar, foi realizado na tarde desta sexta-feira (12), na sede do Sebrae-RN, um encontro de Planejamento da Economia do Mar do Rio Grande do Norte. A reunião reuniu representantes de entidades privadas e públicas, especialistas, gestores, empreendedores e demais interessados no desenvolvimento sustentável do setor, em um momento dedicado ao debate e à construção de estratégias conjuntas.
O encontro foi considerado um pontapé inicial para o planejamento das ações de 2026, marcado pelo nivelamento de informações, troca de experiências e levantamento de desafios e potencialidades. Segundo Cátia Lopes, gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-RN, o objetivo agora é consolidar um plano de ação integrado. “Vamos fazer esse planejamento estratégico com os parceiros, instituições e prefeituras que têm atividades ligadas à economia do mar, para atuarmos com ainda mais força nas áreas e setores envolvidos”, destacou.
Para Djalma Barbosa, presidente do Cluster Tecnológico Naval do RN, a reunião evidencia a importância de reunir os diferentes atores do setor. Ele ressalta que a economia do mar é transversal e demanda a síntese de informações que envolvem políticas públicas, investimentos, licenciamento e questões ambientais. Barbosa destacou ainda que o Cluster atua como articulador para promover soluções e facilitar projetos de desenvolvimento econômico.
“Cada atividade — aquicultura, pesca, carcinicultura — tem suas particularidades, e precisamos estruturar informações consistentes para avançar. Este é o momento ideal para conectar esforços e construir um legado Trata-se de uma cadeia interdependente, em que o fortalecimento de um segmento impulsiona os demais”, expôs.
A participação dos empresários reforçou a relevância do encontro. Representando a SeaWolf Navegação, Vitor Calzavara afirmou que o momento é decisivo para o futuro do setor no estado. “O evento de hoje faz exatamente o que falta para o Rio Grande do Norte deslanchar na economia do mar: reunir os principais atores. Se esse movimento continuar, 2026 será um ano decisivo, porque somos extremamente capazes e atentos às oportunidades”, avaliou.
A perspectiva dos trabalhadores também marcou o encontro. A pescadora Priscila Andrade, da Colônia Z-14 de Muriú, destacou a importância da abertura de diálogo com a pesca artesanal. “É uma forma de aprendizado. A pesca artesanal precisa de mais olhares, e participar de uma reunião como essa é muito positivo. Acreditamos que bons resultados virão”, disse.
O documento com o planejamento e as diretrizes para 2026 será consolidado nos próximos meses, reunindo contribuições dos diferentes segmentos participantes do encontro.
