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Rio Grande do Norte se destaca no Catalisa ICT com 18 pesquisadores aprovados na fase final

Estado ocupa a 6ª colocação no ranking nacional do programa que transforma pesquisas acadêmicas em negócios de base tecnológica
Por Redação
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O Rio Grande do Norte conquistou posição de destaque no cenário nacional de inovação ao garantir a 6ª colocação no ranking nacional do programa Catalisa ICT – Ciclo 02, iniciativa do Sebrae Nacional que transforma pesquisas acadêmicas em negócios de base tecnológica e de alto impacto. Ao todo, 18 pesquisadores potiguares foram aprovados na última etapa do programa, sendo 12 de Natal, quatro de Parnamirim, um de Caicó e um de Mossoró.

O resultado evidencia a força da produção científica no estado e o potencial de transformação que universidades e centros de pesquisa locais possuem quando encontram apoio e conexão com o mercado. O Catalisa ICT tem como objetivo impulsionar as chamadas deeptechs, startups de alta complexidade tecnológica capazes de gerar inovações disruptivas com impacto direto no desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Lançado em 2020, o programa estrutura sua jornada em três fases: Mobilizar e Aprender, que oferece capacitações para sensibilização em empreendedorismo inovador; Validar, etapa de análises técnicas, de mercado e de impacto; e Inovar e Escalar, em que os projetos com maior potencial recebem apoio para se consolidar no mercado e alcançar investidores. Além disso, os selecionados contam com bolsas de estímulo à inovação que variam de R$ 600 a R$ 4.500, conforme a titulação do pesquisador, mais um auxílio de R$ 20 mil para o plano de inovação. Ao todo, cada projeto pode receber até R$ 150 mil em 12 meses.

Entre os pesquisadores potiguares aprovados está Ádley Lima, farmacêutico com mestrado e doutorado pela UFPE e coordenador do grupo de pesquisa INOFARM da UFRN. Ele desenvolve o projeto Curativo Inovador Biodegradável Cicatrizante, que utiliza ativo da biodiversidade amazônica com propriedades farmacológicas. “A aprovação na fase 2 do Catalisa é muito importante, pois iremos passar por uma etapa de aprimoramento da nossa tecnologia, o que nos ajudará a colocar este produto no mercado. Também é fundamental que a equipe receba bolsas, o que estimula os pesquisadores a seguirem na jornada do empreendedorismo científico”, afirma.

Para Ceiça Moreno, gestora do programa no estado, por meio do Catalisa ICT o Sebrae promove a valorização da ciência, estímulo à inovação e cria pontes entre academia, empresas e sociedade. “O desempenho do Rio Grande do Norte neste ciclo mostra o investimento em pesquisa e a força empreendedora dos nossos talentos, que transformam conhecimento em soluções de impacto para a sociedade”.

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***Contagem de trabalhos selecionados por UF, em ordem decrescente:

UF Quantidade
SP 60
RJ 36
RS 36
PE 23
MG 20
RN 18
PR 15
PI 13
DF 13
CE 12
SC 12
SE 9
BA 8
MT 6
ES 6
AL 6
GO 6
AM 4
MS 3
PB 3
TO 3
PA 3
MA 1
RO 1
RR 1
AP 1

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